A diversidade de paisagens, grandes lagos, proximidade do mar, presença ou ausência da Cordilheira dos Andes, entre outros fatores, fazem com que a Patagônia Chilena tenha microclimas diferentes dependendo de onde você esteja, por isso, a Vertice Travel aconselha aos seus visitantes que devem estar preparado para enfrentar diferenças de temperatura, ventos fortes, chuva ou neve.
Seguindo para o sul, os primeiros recantos da Patagônia chilena recebem seus visitantes com um clima semiárido, onde a Cordilheira dos Andes faz fronteira diretamente com o Oceano Pacífico e há grande presença de lagos. Isso significa que cidades como Chile Chico e arredores, por exemplo, apresentam temperaturas médias mais quentes, menos chuvas, mas ventos fortes durante todo o ano, em comparação com áreas mais próximas do mar.
À medida que se avança para sul, a chuva predomina nos fiordes e glaciares e as temperaturas são mais baixas. O clima marítimo mantém a humidade nos ecossistemas desta zona, onde existem centenas de hectares de florestas densas e perenes, que contrastam a sua folhagem com o branco intenso do gelo, compondo paisagens impossíveis de esquecer.
No Parque Nacional Torres del Paine o clima surpreende. As diferenças de relevo fazem com que num único dia possa haver sol, chuva, vento e tudo novamente em outra ordem. Quem visita esta maravilha do mundo deve estar preparado para tudo, as temperaturas podem ser mais quentes no verão e frias, abaixo de 0°C, no inverno, mas isso não garante uma regra rígida. Da mesma forma, chove o ano todo e até neve pode cair.
A flora e a fauna da Patagônia estão super adaptadas a estas condições climáticas. As florestas de lenga prosperam com a umidade, enquanto os arbustos de coirón resistem à seca e aos fortes ventos da estepe, por exemplo. Você pode ver pumas caminhando pela neve ou guanacos pastando nos arbustos contra o ar frio.
Para passear pela Patagônia e desfrutar de toda a gama de atividades ao ar livre que há para desfrutar, a Vertice Travel recomenda equipar-se com roupas outdoor de qualidade, com materiais de secagem rápida, respiráveis e impermeáveis, úteis para temperaturas quentes e baixas; para que o clima não impeça a prática de trekking, caiaque, navegação em fiorde ou camping.
Os sapatos também devem ser selecionados com cuidado; A umidade nas trilhas, o frio na navegação ou o gelo nas geleiras exigem calçados profissionais com boa aderência, conforto para o uso diário, tamanho ideal para evitar acidentes ou entorses, permeabilidade correta para evitar que os pés se molhem com a água externa ou a própria transpiração.
O segredo é escolher roupas adequadas a todos os microclimas alternativos que a Patagônia possui e carregá-las em uma bagagem leve e confortável para tê-las sempre à mão. Acessórios como óculos, chapéus e luvas nunca fazem mal.